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As 10 razões por que precisa de análises financeiras

Existem realmente ferramentas que fazem uma radiografia ao seu negócio, e que com essa avaliação lhe dão vantagem competitiva.
Não acha que são razões suficientes para investigar o tema?

 

Antes de mais nada, a pergunta impõe-se:
Acha que as análises financeiras fazem falta à sua empresa?

 

Se não tem a certeza, ou não sabe quais as vantagens das análises financeiras, continue a ler. Este artigo é para si.

 

Se sabe muito bem o que são análises financeiras e acha que a sua empresa de facto precisa delas, continue mesmo assim a ler. Vai possivelmente ganhar informação adicional sobre o tema.

 

Se acha que a sua empresa não precisa de análises financeiras nem deve ter nada a ver com isso, leia então só o próximo parágrafo, e depois decida se quer continuar. É uma lista que está intimamente ligada com a do título.

 

Os 10 equívocos que levam as empresas a achar que não precisam de análises financeiras
1- Muitos gestores consideram que as análises financeiras são “contabilidade” e esperam que o respetivo gabinete as faça, embora os contabilistas não tenham formação na área.
2- Mesmo quando os contabilistas têm o conhecimento, as empresas clientes não estão dispostas a pagar por esse serviço.
3- Grande parte dos gestores tem formação no negócio da empresa e não em gestão ou finanças.
4- As empresas não têm colaboradores que percebam de análises financeiras ou que estejam dedicados ao tema.
5- Mesmo que haja colaboradores com essa aptidão, as empresas não têm ferramentas para os ajudar a trabalhar esse âmbito.
6- Muitos gestores têm as suas empresas em “piloto automático” e não veem o interesse, ou chegam a ter receio, de fazer mudanças em qualquer área do negócio.
7- Se há esse interesse na mudança, a área financeira é vista como um custo e não como uma fonte de ganhos potenciais.
8- Quando as empresas têm lucro, muitos gestores simplesmente não se preocupam se este ainda pode ser maximizado ou não, inviabilizando assim a necessidade de análises financeiras que os ajudem a otimizá-lo.
9- Alguns negócios incorrem mesmo em medidas para baixar os lucros, com o objetivo de pagar menos impostos.
10- As empresas não estão esclarecidas sobre os benefícios práticos e as vantagens reais das análises financeiras, pelo que não apostam nessa área.

 

Ainda está a ler? Excelente, é um prazer continuar a contar com a sua presença.

 

E agora que já leu alguns dos motivos para que as empresas (propositadamente ou não) desconheçam as análises financeiras… o que acha, alguns deles até fazem sentido, não concorda?

 

Mas talvez lhe ocorra perguntar pelo outro lado da moeda. Ou seja, quais são as respostas que as análises financeiras oferecem a estes equívocos? Quais são os benefícios?

 

Ainda bem que pergunta.
A resposta passa por mais uma lista, e esta remete diretamente para o título deste artigo.


As 10 razões por que precisa mesmo de análises financeiras
1- Vai potenciar os seus lucros, pois sabe onde as receitas são maximizadas e onde despesas podem ser minimizadas.
2- Vai obter dados que ajudam a definir uma estratégia mais eficaz para o aumento do volume de negócios.
3- Vai correr menos riscos e cometer menos erros, uma vez que sabe a fundo os números que o negócio envolve.
4- Vai ganhar mais capacidade de assumir créditos, pois antevê se existe margem financeira para isso.
5- Vai conhecer na hora a situação financeira da sua empresa, desde a tesouraria aos resultados finais, podendo antecipar problemas ou dar-lhes resposta mais rapidamente.
6- Vai deixar de ser apanhado de surpresa por acontecimentos como situações de quebra ou falhas de liquidez.
7- Vai dar uma resposta adequada quando surge a necessidade de cortar custos, pois sabe quais são supérfluos.
8- Vai aumentar a sua aptidão para enfrentar o mercado, os respetivos desafios e as eventuais crises.
9- Vai avaliar a fundo a sua evolução e com isso ganhar maior potencial de crescimento.
10- Vai adquirir novas capacidades para criar sinergias que permitam abraçar novas áreas de negócio.

 

Como vê, é difícil ler todos os benefícios desta lista e responder simplesmente “a minha empresa não precisa deles e pode dispensá-los a todos.”

 

Pode, por outro lado, afirmar que obtém este tipo de proveitos através de outros meios. Pois bem, se os tem use-os, e comece a usá-los no imediato.
Mas não cometa o erro de achar, como aliás muitos gestores, que toda esta informação vêm espontaneamente, ou é adquirida de forma natural com a evolução do negócio. Por muito que essa seja uma ideia bonita, ela simplesmente está muito longe da realidade prática.

 

As análises financeiras fornecem dados que, por definição, nenhum outro tipo de ferramenta é capaz de dar. Isto torna-as num passo muito importante (embora haja outros caminhos) para que se torne um gestor devidamente informado.

 

E o que significa ser um gestor devidamente informado?
Significa tudo o que está na lista acima. Mas de forma resumida, significa estar menos propenso a más influências externas, ter mais conhecimento sobre o mercado e os produtos e ganhar maior tendência para ser bem-sucedido. Ou se preferir de uma forma ainda mais curta, significa melhores decisões.

 

 

 

"Investir em conhecimento é o que paga os melhores juros."

Benjamin Franklin

 

"Deves saber em detalhe aquilo que tens, e deves saber em detalhe a razão por que o tens."

Peter Lynch

 

 

 

Tudo isto será ainda mais real para as pequenas e médias empresas.
As PME enfrentam enormes desafios. As crises económicas são um dos fatores, mas há também que contabilizar a contração da procura, a contração do crédito, e toda a conjuntura económica e social que se vive na Europa.

 

Cada vez mais são necessárias ferramentas de apoio à tomada de decisões nas PME – decisões que sejam transparentes, robustas e que ajudem os empresários a levar os seus negócios a bom porto.

 

Claro que existe o facto de que na maioria das PME há uma limitação nos fundos. Mas a contenção de custos não deve pôr em causa algo muito superior – a entrada de mais-valias para a empresa e para os resultados do negócio.
O perigo de colocar a contenção de custos em primeiro lugar é a grande probabilidade de isso retirar à sua gestão a eficácia e a precisão que podia atingir.
No limite isto significa que a sua empresa, sem acesso a informação em tempo útil, torna-se ineficiente, desaproveita parte do seu trabalho e não atinge os resultados que o seu potencial permite. E isso não soa bem, pois não?

 

Pondo as coisas de uma forma ainda mais simples... ou seja, com mais uma lista. Toda a gente gosta de listas.
Analise a próxima e veja a quantas perguntas responde “sim”.


As 5 perguntas para testar se consegue tirar partido dos números da sua empresa
1- Conhece bastante bem os números que a sua empresa apresenta… mas se lhe questionassem o que significam não saberia o que responder?
2- Se a sua conta chegar a um saldo negativo é o primeiro a saber… mas não consegue concluir as razões para isso ter acontecido, ou os mecanismos que impedem que volte a acontecer?
3- Sabe a maioria das entradas e saídas do seu negócio… mas não sabe analisá-las ou tirar ilações sobre elas?
4- Considera que leva as finanças a sério… mas não sabe como interpretar os vários indicadores que ela lhe fornece?
5- Consegue ver quando os valores da sua empresa não são brilhantes… mas não sabe quais são ações de melhoria que deve implementar?

 

Pois é, os números dizem-lhe mais sobre a sua empresa do que imagina.
Só é preciso que esteja preparado para ouvir tudo o que têm para lhe dizer, que tenha as ferramentas para o fazer, e finalmente que leve muito a sério o que pode descobrir através desses números.

 

 

 

"Enquanto não aprendemos o que a finança ensina, nunca saberemos as causas dos nossos crescimentos e das nossas quedas."

Robert Kiyosaki

 

"Finalmente sei o que distingue o homem dos animais: as preocupações financeiras."

Romain Rolland

 

 

 

Porque, tal como viu na lista que dá título a este artigo (se quiser, experimente reler só mais uma vez), ter este poder do seu lado significa que vai de facto ganhar um manancial de informação útil.
Pode-se falar, por exemplo, do equilíbrio financeiro, dos rácios da empresa, das comparações mensais ou anuais, das vendas mínimas para cobrir os custos, dos desvios previstos e reais, dos fluxos de caixa, dos níveis de endividamento, da liquidez presente e futura, das margens brutas e líquidas, dos pesos de custos fixos e variáveis, do estado das cobranças, da balanço patrimonial, do risco nos investimentos, do valor criado pelo negócio, do crescimento…

 

Poder-se-ia continuar por várias páginas, mas entrar neste detalhe não é o objetivo deste artigo. Talvez num próximo artigo. Em formato de lista, claro.

 

A questão importante que deve levar agora consigo é: se existem realmente ferramentas que fazem uma radiografia ao seu negócio, e que com essa avaliação lhe dão vantagem competitiva, como assim não vai pelo menos investigar o tema?

 

As melhores alturas para começar a tratar de análises financeiras
1- Hoje.


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