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Os ERP já não são necessários – são obrigatórios!

Imagine que é o responsável por uma selecção de futebol prestes a tentar o apuramento para o Campeonato do Mundo.
O bom senso diz que não terá qualquer hipótese se não investir em treinadores, gestores, equipamento de alta competição, locais de estágio, nutricionistas e até psicólogos. Nos dias de hoje, a sua selecção – tal como uma empresa – precisa de um ERP.

  Imagine que é o responsável por uma selecção de futebol prestes a tentar o apuramento para o Campeonato do Mundo.

E imagine que os seus objectivos são idênticos aos de 99,9% das outras selecções: tem sérias intenções de se apurar.

O bom senso diz que não terá qualquer hipótese se não investir em treinadores, gestores, equipamento de alta competição, locais de estágio, nutricionistas e até psicólogos. Nos dias de hoje, a sua selecção – tal como uma empresa – precisa de um ERP.

Com uma diferença substancial: as empresas estão constantemente a jogar partidas decisivas. E nos negócios não há apuramentos, só fases finais.


Na actual economia global a competição é mais feroz do que nunca, com tendência para subir de intensidade. A excelência já não é um bónus, mas um dado adquirido. O problema, claro está, é a dificuldade em atingi-la.

Pois bem, um ERP (Enterprise Resource Planning) – ou em Português SIG (Sistema Integrado de Gestão) – funciona como uma plataforma que abre caminhos para a excelência. É desenhado para isso, por definição.
Significa então que os ERP são sistemas miraculosos para criar super-empresas? A resposta é não, os ERP não fazem milagres. Mas quando correctamente planeados e aplicados, às vezes parece…

Da mesma forma que a sua selecção, principalmente se começou sem treino e sem logística, irá evoluir de forma assombrosa depois de investir no seu ERP, também as empresas têm um potencial de evolução que podem realizar.
Um ERP não inventa o que a empresa não tem, mas permite que a organização progrida até concretizar todas as suas potencialidades, e depois as mantenha.

Como?
- Os ERP integram e apoiam todos os processos de uma organização, desde o suporte técnico e a frota automóvel até à produção e os recursos humanos. E ao centralizar as várias operações da empresa num único sistema aumenta-se a comunicação, a visibilidade e a segurança, ao mesmo tempo que se diminui a redundância e o erro.

- Permitem ainda o acesso directo e em tempo real aos mais diversos dados da empresa e aos seus produtos. Se necessário, toda a informação pode estar disponível para todos. As barreiras diminuem entre departamentos, grupos, sucursais ou línguas. Em consequência consegue-se uma equipa mais esclarecida e habilitada.

- Um ERP é a forma ideal de coordenar os fluxos de compras e vendas, os relatórios e todos os elementos de gestão financeira. Isto permite diminuir mais facilmente os custos, realizar mais rapidamente auditorias e orçamentos e, em última análise, monitorizar todo o negócio.

- Possibilitam também que a empresa progrida em termos de automatização de processos. A grande maioria das funções é agilizada, o que permite uma melhor análise dos projectos em curso e uma capacidade ampliada de fazer previsões. Em resumo, um negócio mais inteligente.  

- Os ERP libertam os recursos das empresas de trabalho desnecessário e propiciam uma aproximação à carteira de clientes e às suas reais necessidades. Como resultado, aumenta a competência nas respostas aos clientes e o correspondente retorno positivo.

- Por serem parametrizáveis a vários níveis, os ERP ajustam-se às características específicas de cada negócio. Cada implementação é um caso único. Esta dedicação tem um propósito e um objectivo, possibilitar um maior desempenho às empresas, e com isso aumentar a sua produtividade.

- E porque são escalonáveis, têm a capacidade de assimilar as novas oportunidades que surgem. Quando o negócio cresce, o ERP cresce com ele. A eficiência que entretanto foi adquirida, essa mantém-se.

Até há relativamente pouco tempo, era possível ver empresas triunfar mesmo abdicando de algum destes benefícios. Quando, por exemplo, o próprio director memorizava toda a informação, ou quando o fluxo de receitas era constante ao longo do tempo. Se a empresa errava, os danos não eram permanentes.
Mas hoje em dia os mercados funcionam com outras regras. Os erros custam cada vez mais caro. E nenhum negócio pode seriamente prescindir de qualquer uma das mais-valias que os ERP proporcionam.

Isto levanta todavia uma questão: os mercados também impõem a regra da contenção de custos. Como é possível investir então na implementação de um ERP, que é exigente em termos monetários?
A resposta está no facto de que com um ERP bem projectado e bem implementado é simples atingir o retorno de investimento.
É tão simples como saber que um dos principais objectivos para se instalar um ERP é a redução de custos, não só a longo mas a curto prazo, e outro é a reacção positiva nos clientes, e consequentemente nas vendas.
Conseguidos estes objectivos, o que se constata é que ao fim de alguns anos um ERP pode proporcionar um retorno bem superior ao investimento inicial.

Há ainda um ponto que é importante não esquecer. Como tudo na vida, estas vantagens e benefícios não vêm de graça. Para que um ERP funcione em pleno é necessário o investimento da empresa e dos seus colaboradores. Não se trata apenas de investimento monetário, mas emocional. A empresa tem de querer crescer.
Tal e qual como a sua selecção de futebol, que se não tiver vontade e disposição para aceitar as indicações do seu próprio ERP, não vai progredir enquanto equipa.

Agora… se escolher o ERP que tem em conta os pontos menos fortes do seu negócio, se a implementação for bem planeada, se houver nos departamentos uma cultura de integração e de adaptação, uma coisa desde já é garantida: a sua empresa nunca mais será a mesma.

E com um ERP do seu lado, aliado a uma estratégia de jogo adequada e a uma boa preparação física, quem sabe, a sua equipa pode até ganhar o Campeonato.


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