Este capítulo visa explicar o funcionamento do processamento de revalorizações.
O objetivo das revalorizações é ter o valor da quantia escriturada dos ativos em sintonia com o seu justo valor.
Quando o justo valor de um ativo difere da quantia escriturada pelo qual está registado deve-se efetuar uma revalorização, de forma a igualar a quantia escriturada ao seu justo valor.
No processamento de uma revalorização deve-se indicar a data da revalorização bem como o justo valor do ativo.

O utilizador pode também consultar a informação da Quantia depreciável, das Depreciações, do Acumulado de imparidades, do Acumulado de Revalorizações e da Quantia Escriturada.
A revalorização é calculada pela diferença entre o Justo Valor e a Quantia Escriturada.
A gravação de uma revalorização altera o valor de aquisição atualizado, o valor líquido fiscal, a quantia recuperável, as depreciações totais atualizadas e o valor da quantia escriturada.
Estes valores são calculados da seguinte forma:
- valor de aquisição atualizado = (valor escriturado anterior + valor das depreciações anterior) * margem
- valor líquido fiscal = valor de aquisição atualizado - depreciações acumuladas
- quantia recuperável = justo valor
- depreciações totais atualizadas = valor de aquisição atualizado - justo valor
- valor da quantia escriturada = valor atual - valor das imparidades - valor das depreciações atualizadas
A margem é o fator de multiplicação utilizado no método da reexpressão e é calculada da seguinte forma:
- margem= justo valor/ valor escriturado anterior.
O processamento das revalorizações dá origem a um lançamento no Histórico de Revalorizações do ativo.
Exemplo:
Ativo com data de aquisição 01.01.2009 e valor de aquisição 10.000€, com uma vida fiscal de 4 anos e uma taxa de depreciação de 25%.
Em 2009 tem uma depreciação no valor de 2.500€ e em 2010 tem igualmente uma depreciação de 2.500€.
O ativo tem assim os seguintes valores:
- valor de aquisição atualizado = 10.000€
- valor líquido fiscal = 5.000€
- quantia recuperável = 5.000€
- depreciações totais atualizadas = 5.000€
- valor da quantia escriturada = 5.000€.
Imaginando que em 2010 o seu justo valor é 6.000€. Ao efetuar a revalorização, o utilizador deve colocar um justo valor de 6.000€, sendo calculado um excedente de revalorização de 1.000€.
Após o movimento da revalorização, o ativo passa a apresentar os seguintes valores:
- valor de aquisição atualizado = 12.000€
- valor líquido fiscal = 6.000€
- quantia recuperável = 6.000€
- depreciações totais atualizadas = 6.000€
- valor da quantia escriturada = 6.000€.

Se possuir
PHC On poderá obter mais informação sobre como pode efetuar a revalorização dos seus ativos, carregando
aqui.