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Manuais
Euro (notas Explicativas)
Dupla moeda nacional
O Software utiliza uma filosofia de dupla moeda principal na gestão do Euro. Assim, toda a informação que é arquivada em Escudos terá o seu equivalente em Euros e vice-versa na própria base de dados, ou seja, para cada campo das bases de dados que existem em Escudos (como por exemplo o total da factura) existe também um equivalente mas em Euros.

Com esta estratégia pretende-se dar a solução completa ao utilizador, ou seja, poder de facto trabalhar com duas moedas durante o período de transição (até 2002) e após este período poder passar a utilizar apenas uma moeda sem qualquer perturbação do sistema informático.

Na prática, assim que se introduz, por exemplo, um artigo com um preço de venda em Escudos, o software imediatamente converte o seu valor e guarda o resultado no respectivo campo em Euros. Se a qualquer momento for necessário ver o valor em Euros, este já está registado na própria base de dados.

Desta forma, tanto nas listagens como nas impressões passam a existir sempre os dois campos para os valores em Escudos ou em Euros, permitindo assim ao utilizador a máxima flexibilidade na análise dos seus dados.

Arredondamentos
Um dos principais problemas na introdução do Euro é o arredondamento. O Euro só poderá contemplar 2 casas decimais pelo que qualquer valor em escudos que caia entre os cêntimos de Euro, não terá uma representação exacta em Euros. Por exemplo, se assumir uma taxa de conversão de 201,334 então :

15 Escudos = 0,07450306455939 Euros
ou seja
= 0,07 Euros

no entanto, se aplicar a conta inversa ao resultado arredondado terá :

0,07 Euros = 14,09338 Escudos
ou seja
= 14 Escudos

o que é diferente dos 15 escudos iniciais em 1 escudo. Se aplicar diversas vezes o arredondamento, como por exemplo nas linhas de um documento, terá este problema bastante aumentado.

Moeda Principal
Para resolver este problema criou-se o que se irá chamar a Moeda Principal, ou seja, qual a moeda em que o utilizador trabalha e na qual apresenta as declarações fiscais oficiais. Desde 1 Janeiro de 1999 qualquer Empresa pode fazer as suas declarações oficiais em Euros. No entanto, depois de entregar uma declaração em Euros já não poderá voltar atrás : é irreversível.

Desta forma, enquanto se definir que a entrega das declarações é em Escudos a moeda principal é o Escudo. Depois disso passará a ser o Euro. No limite, só a partir de 1 de Janeiro de 2002 é que será necessário passar a entregar todas as declarações oficiais em Euros.

A Moeda principal tem diversas implicações nos cálculos e análises no Software. Assim, todos os cálculos serão feitos na moeda principal e apenas no total convertidos para a moeda secundária.

De seguida apresenta-se um exemplo, com uma taxa de conversão de 200$ dos cálculos a efectuar num documento com várias linhas :

Quantidade Valor Unitário Total em Escudos Euros(arr) Euros(sem arr)
1
15 15 0,08 0.075
1 25 25 0,13 0.125
1 35 35 0,18 0.175
Total 75 0.39 0.375

Com este exemplo é possível constatar que, se para apurar o total do documento na moeda secundária fossem somados os diversos valores arredondados, os totais em Escudos e em Euros seriam bastante diferentes daqueles que se obtêm pela aplicação da taxa de conversão ao total em Escudos.

Para resolver este problema, no software os totais na moeda secundária serão sempre determinados pela aplicação da taxa de conversão aos valores totais na moeda principal, ou seja, no nosso exemplo anterior, o total do documento em Euros seria não 0.39 Euros, mas sim 0.375 Euros, o que se apresentaria ao utilizador como 0.37 ou 0.38 Euros, conforme se desejasse ou não o arredondamento.

O programa, no entanto, guardará para todos os cálculos e totais o valor de 0.375 Euros, independentemente do que se apresenta ao utilizador. De facto, a aplicação guardará até 5 casas decimais por valor para que a conversão de totais esteja sempre correcta.

Com esta estratégia, os valores estarão, internamente, sempre correctos em qualquer das moedas em que o utilizador emita os documentos, embora, se os valores em Euros ultrapassarem as duas decimais, aquilo que será impresso ou visualizado seja um corte (até às duas decimais) ao valor efectivamente guardado.

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