Um dos objetivos de um sistema informático no que se relaciona com a Gestão de Produção, é permitir analisar dados de modo a respondermos a situações diárias ou estratégicas para a nossa organização.

Para questões obvias como quanto produzimos hoje, ou quanto falta produzir para uma dada encomenda ser satisfeita, são dúvidas diárias, no entanto facilmente respondidas, mesmo sem a ajuda de sistemas de informação.

O PHC-Manufactor permite que o patamar de observação dos dados seja mais elevado, olhando por exemplo no modo como os nossos produtos são produzidos, saber se existem perdas em determinados pontos da produção, ou possibilidades de otimização em outros.

Ora a base deste mecanismo, o "coração" do sistema é o Diário de Trabalho.

Simplisticamente o diário de trabalho é um repositório de informações básicas que por si só pouca relevância possui para a produção. No entanto pela sua estrutura, o diário de trabalho permite relacionar diversas origens de dados num único ponto, o que permite responder a questões importantes, ou simplesmente observar a produção.

Exemplificando, para o gestor de produção, a observação de que já foram fabricados 500 das 1000 unidades previstas para a Ordem de Fabrico 109927, e que foram consumidos 10 unidades a mais de um determinado componente, pouco importará.

No entanto se este se aperceber que existiu um consumo excessivo em 10 unidades numa operação da Ordem de Fabrico 109927 executada num determinado centro de trabalho, por um determinado funcionário, já poderá ser diferente. Poderá agir por exemplo sobre o centro de trabalho pois poderá tratar-se de um centro de trabalho que necessitará de manutenção ou mesmo sobre o funcionário, pois a operação requer alguém mais especializado, entre outras soluções possíveis.

Mais do que permitir responder a questões, o diário de trabalho permite que o gestor formule novas análises que suportadas com os dados compilados e relacionados pelo diário poderão trazer uma nova visão da produção.

Conforme foi referido, o diário de trabalho é uma estrutura onde são relacionadas as diversas fontes de dados relevantes para a produção. Estes dados passam transversalmente as ordens de fabrico, os centros de trabalho, as operações, inspeções, derivados, consumos, paragens, recursos, manutenções, movimentos de stock entre outros. É da relação de todas estas Fontes de dados que conseguiremos obter o "retrato" da produção.

Esta compilação de dados pode ser realizada diariamente, uma ou várias vezes por dia, dependendo da configuração que for executada nos parâmetros da aplicação no âmbito do Diário de Trabalho ou Touch-Screen.

Para além da forma convencional de registar diários, estes podem ser criados via Touch-Screen.
Ou seja, o gestor de produção não tem de se preocupar com a compilação de dados, visto que os operadores no seu trabalho normal irão executar esse procedimento.

O resultado final é uma estrutura a qual dependendo da forma como a analisamos, poderá oferecer-nos uma nova visão em área tão distintas como a manutenção, estratégias de aplicação de recursos humanos, análises de custos em relação à produção interna/ externa, entre outros.