Qualquer indústria tem por objetivo transformar um dado artigo, produto ou conhecimento num bem que trará valor acrescentado aos seus clientes.
Durante a fase de fabrico, esta terá obrigatoriamente de usar recursos, os quais poderão ser físicos, consumíveis ou "know-how", mas que, no entanto, em determinados momentos do tempo encontraram-se alocados a uma dada produção.
Um dos problemas das organizações nos nossos dias é gerir eficientemente esses mesmos recursos. Para o PHC Manufactor CS existem vários tipos de recursos. Os vulgares centros de trabalho, a mão de obra ou outros recursos, os de planeamento.
Será sobre estes últimos que iremos centrar a nossa atenção.
A determinada altura verificamos que apesar de a aplicação possibilitar a gestão de recursos diretos de produção, existia um outro nível de recursos, os quais
sendo acessórios teriam passado despercebidos. No entanto, seriam tão importantes como os demais, tendo inclusive capacidades de influenciar a forma como a organização planeava.
Exemplo:
Uma simples vagonete de transporte de granulados de PVC.
Caso esta seja necessária para a alimentação de um centro de trabalho, não poderemos ter outro centro a operar com as mesmas necessidades, visto que a vagonete encontra-se a ser necessária. Tal como este exemplo existem muitos outros.
Foi criado assim o conceito de
Recursos de Planeamento dentro da aplicação.
Estes são objetos físicos ou não que podem ser definidos tendo por base uma de duas medidas: a quantidade ou o tempo de uso.
Visto que se encontram associados aos
Centros de Trabalho ativo, qualquer movimento sobre uma da operação força um movimento para as restantes operações de outras ordens de fabrico que usem o mesmo recurso.
O objetivo é gerir o fabrico concentrando todas as operações previstas para execução num dado momento de tempo.
Um exemplo clássico é o uso de um recurso externo à empresa por exemplo um carro alugado. Se este for necessário para a produção de bens com vista de otimizar o aluguer da viatura, necessitamos de concentrar todas as operações que a tenha de usar num dado momento do tempo definido pelo gestor de produção.
Um ponto adicional é a possibilidade de gerir mão de obra como recursos.
Esta possibilidade permite-nos controlar a produção nos casos quando apesar de a fonte produtiva serem centros de trabalho físicos, estes não poderá operar sem a presença obrigatória de um ou vários funcionários.
O facto de um dado funcionário se encontrar a executar funções num outro centro de trabalho impossibilita que seja possível operar com uma outra máquina necessária para uma dada produção.
Tendo presente esta ideia, é possível no ecrã de
funcionários converter um dado funcionário num recurso do tipo tempo.


Ao correr esta rotina a aplicação para além de criar o recurso de planeamento vai ativar automaticamente a
opção Recurso na ficha de funcionário.
Pelo facto de que a disponibilidade de um recurso não é algo constante, a aplicação permite indicar que este se encontra inativo. Este facto irá causar que estes não sejam apresentados na lista de recursos disponíveis para uso, nem a execução de processos ligados ao planeamento usando-os.